Muitas das peças de frotas de caminhões são compostas de materiais como metais, plásticos, borrachas e tecidos, que demoram milhares de ano para se decompor na natureza e contaminam o ar, a água e o solo quando descartados. 

A maioria das peças entra em contato com produtos químicos, óleos e combustíveis, que são fluidos contaminantes. Exemplos são os lubrificantes, tintas e aditivos. Alguns materiais, ainda, são cancerígenos, portanto, envolve a saúde pública e a economia. Assim, o descarte correto das peças e fluidos dos veículos é de extrema importância!

O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e as prefeituras municipais são responsáveis por fazer a fiscalização do descarte de transportadoras. Quem desrespeita as normas, está sujeito à multas. 

A manutenção preventiva é outro fato importante em uma frota. Isto evita problemas nas estradas, acidentes e imprevistos. Qual transportador(a) que não quer ter o veículo sempre disponível quando preciso, não é mesmo? 🤔

Para cuidar da preservação ambiental e da saúde das pessoas e animais, evitar problemas com a fiscalização e ainda evitar custos desnecessários em sua empresa, nós recomendamos algumas práticas para você fazer o descarte adequado dos componentes automotivos da sua transportadora. 👇

- Cuidado com os fluidos!

A peça que será descartada esteve em contato com algum fluido contaminante? Se sim, eles jamais devem ser descartados no lixo comum! Deixe que a oficina responsável pela manutenção dos seus veículos se encarregue do descarte. Mas, antes, verifique se o destino dos materiais está de acordo com as normas.

- Os óleos e filtros de óleo merecem maior atenção no descarte!

Os fluidos retirados dos veículos devem ser armazenados em recipientes próprios e que evitem vazamentos. Após, deve ser entregue a oficinas ou postos de combustível que ofereçam o serviço de descarte responsável ou recolhidos por empresas especializadas, autorizadas pela ANP (Agência Nacional do Petróleo) ou pela companhia de saneamento local. Os fluidos são enviados ao rerrefino e reaproveitados.

- Peças diferentes, destinos diferentes!

Faça a coleta seletiva das partes sem contaminantes dos veículos. Se separados por matéria-prima, os materiais podem ser reaproveitados, como o aço, o alumínio e o plástico. É possível também negociá-los com comerciantes de sucatas e em desmanches autorizados, que façam o descarte responsável. Concessionárias e lojas de pneus também oferecem o serviço de descarte.

- Os pneus são um perigo para o meio ambiente e para a saúde!

Séculos para se decompor e possíveis criadouros de mosquitos, como o transmissor da dengue, por exemplo. Os pneus inutilizados devem ser deixados com o revendedor dos mesmos, em ecopontos dos governos locais ou em um ponto de coleta da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip).

- Baterias também devem ser descartadas corretamente!

Chumbo, ácido sulfúrico e mercúrio são produtos tóxicos contidos nas baterias automotivas. Este material precisa passar pelo processo de descontaminação e reaproveitamento. Leve-as para o lugar onde foram compradas. As revendedoras são responsáveis por encaminhá-las para a reciclagem. Outras opções são os pontos de coleta do Instituto Brasileiro de Energia Reciclável (IBER).

- Reaproveite os componentes automotivos!

Existem montadoras que, através de concessionárias, recolhem peças inutilizadas de veículos e revitaliza-as, oferecendo-as com a mesma qualidade e resistência das peças direto de fábrica e que não irão afetar a segurança do transporte. Além de adquirir produtos reciclados, você também economiza na compra de novos.

-Conte com uma empresa de coleta especializada!

Onde são feitas as manutenções de sua frota? Que tal fazer parceria com uma empresa de coleta especializada em resíduos alternativos? Assim, seus colaboradores terão apenas que cuidar na hora de manusear e armazenar as peças e fluidos, pois o destino correto dos componentes dos veículos será de responsabilidade da empresa contratada.

Fontes: Carboni; WLM Scania.