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03/05

Quais os impactos do Coronavírus para área de transportes?

Autor: DotSE Categoria: Transporte Tags: mobilidade, transportes,

Nos primeiros meses do ano, o coronavírus infelizmente espalhou-se pelo mundo. O que causou um impacto na saúde e na economia mundial. Os reflexos da pandemia são percebidos no mercado, inclusive nos setores de logística e transporte. Neste post, vamos dar uma panorama da situação até o momento. Fique com a gente.


As operações de importação e exportação foram e estão sendo diretamente atingidas. O envio de produtos pelo mundo ficou comprometido. Empresas com forte dependência da China, sofreram com a falta de produtos e insumos que não estavam chegando nos portos. Por consequência, operações em todo o mundo sofreram impactos, com reflexos na distribuição local dos produtos importados.


Nesta crise, a logística dos transportes no mundo enfrentam dois extremos: urgência e alta demanda em alguns segmentos, como o alimentício e de medicamentos, contra falta de matéria prima e mão de obra em segmentos, como o automotivo, por exemplo.


Supermercados e hospitais estão sendo primordiais no abastecimento. No entanto, outro setor começou a ter uma demanda gigantesca: o e-commerce. Por causa do isolamento social, as pessoas ficam impossibilitadas de adquirir produtos em lojas físicas, e acabam recorrendo ao e-commerce.


Emissão do CIOT


A pandemia também levou a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) a suspender por prazo indeterminado a obrigatoriedade de emissão do Código Identificador de Operação de Transporte (CIOT), para as contratações que não envolverem TAC e TAC- Equiparado. Além de outras medidas de enfrentamento.



Estabilização no volume de cargas


Segundo uma pesquisa feita pela NTC, com dados do DECOPE, a queda no volume de cargas no transporte rodoviário começa a estabilizar. A apuração dos últimos sete dias do mês de abril demonstra que a variação geral pela primeira vez teve uma leve queda, retraindo para 44,84% no volume de cargas movimentadas.


Ainda segundo a pesquisa, para cargas fracionadas, aquelas que contêm pequenos volumes, teve um pequeno aumento, chegando a uma queda de 47,31%, número que corresponde a entregas para pessoas físicas, distribuidores, lojas de rua e de shoppings, além de supermercados e outros estabelecimentos.


Já para cargas lotação ou fechadas, que ocupam toda a capacidade dos veículos e são utilizadas basicamente nos abastecimentos industriais e no escoamento de safras, a pesquisa mostra também pequena retração, registrando 43,34%, mantendo os dados das pesquisas passadas de enfraquecimento do comércio geral, indústria automobilística, eletrônica, linha branca, dentre outros segmentos.


A expectativa é que a área de transportes passe por uma melhora na medida que a importação e exportação forem estabilizando. No entanto, por se tratar de uma crise mundial de saúde e econômica, uma visão concreta para o futuro pode ser ainda imprevisível.


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